A questão envolve nosso ciclo circadiano, como nosso corpo se comporta durante 24 horas, como alternamos a vigília com o repouso, nosso ritmo circadiano é regido por um relógio-mestre localizado no cérebro — dentro do hipotálamo. E as células do nosso corpo, tb tem seu próprio relógio, os relógios periféricos, que por sus vez seguem o ritmo do relógio-mestre.
A vida moderna tenta burlar e moldar esse ciclo, como tudo o homem tentando domar a natureza, a maior interferência é a utilização da luz artificial e tudo que ela possibilita, hoje se estuda a influência das “telas” luz direta nos olhos e atividade cognitiva acelerada ao mesmo tempo que o corpo está em repouso, conflito se pensarmos no “ser integral”.
Por isso cada vez mais vemos disparidade de comportamento, o meio ambiente e comportamentos afetando o biológico e genético, resultando variabilidade de atitudes e resultados, tudo bem se para você é melhor treinar pela manhã ou à noite, desde que o ganho supere os “problemas”, quais critérios devo utilizar para avaliar:
Analise a influência dessa prática em outras atividades, isso sempre depois de um período de no mínimo 1 mês de prática, no início sempre há uma adaptação.
Exemplo qual a influência do exercício físico no meu sono: 1. tenho dormido melhor; 2. tenho dificuldade para dormir ou acordar;
Se 1 ok continue, se 2 experimente mudar o período (durante um mês) e avalie o resultado.
Isso também quanto a alimentação, disposição durante o dia para outras atividades, performance no próprio exercício.
Caso não seja possível alterar o horário do treino pela agenda, consulte com um profissional como regular modalidade, intensidade e outros fatores para otimizar os benefícios.
Ronaldo Finotti | preparador físico
@ronaldofinotti
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